Os exemplos são muitos. Um golpe machista e misógino tirou do poder Dilma Rousseff, uma presidenta eleita democraticamente. Lideranças de esquerda estão sofrendo ameaças e se exilando em outros países, como é o caso da filósofa e ex-candidata a governadora pelo Rio de Janeiro, Márcia Tiburi. A vereadora Marielle Franco foi assassinada, no dia 14 de março de 2018, em virtude das pautas e posições que defendia.

Os desdobramentos da violência contra a mulher também atravessam de maneira brutal as esferas políticas, oprimindo, silenciando, agredindo, matando, impondo à sociedade brasileira um projeto excludente para as mulheres e que perpetua o poder nas mãos dos homens.

Ana Affonso complementou, "tenho muito orgulho de minha trajetória e atuação políticas. Meu desejo e minha luta é pela inclusão de mais mulheres na vida pública, unindo vozes na defesa dos nossos direitos e por outras minorias sociais".

A exposição "Mulheres Sufragistas" acontece até o dia 28 de março, no Saguão da Prefeitura Municipal de São Leopoldo, na Avenida Dom João Becker, número 754, no Centro.