Quase 100 pessoas participaram da 2ª Plenária Estadual do Movimento Vacina Já RS na manhã deste sábado, dia 17. O encontro digital encaminhou novas ações de mobilização para pressionar pela vacinação em massa, pelo auxílio emergencial até o final da pandemia e pela segurança alimentar e nutricional da população.

A abertura da reunião foi realizada pela presidenta da Câmara de São Leopoldo, vereadora Ana Affonso (PT), com um relato geral da criação do Movimento, das ações realizadas e da expansão até o momento. A primeira reunião estadual aconteceu no dia 6 de março, desde então, diversos municípios se somaram à causa, possibilitando o alcance em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Para fortalecer a energia dos participantes, houve uma acolhida cultural com a apresentação da música tema do Movimento, composta pela artista de São Leopoldo, Luísa Gonçalves.

Na sequência, os convidados fizeram suas falas a partir de abordagens sobre educação, renda básica, acesso ao alimento, projetos em tramitação na Assembleia Legislativa do RS e no Congresso Nacional, a realidade da vacinação e as tentativas de aquisição de doses por meio dos consórcios, entre outros assuntos. Participaram dessa explanação o deputado federal e presidente do PT/RS, Paulo Pimenta, os deputados estaduais pelo PT, Edegar Pretto, Fernando Marroni, Pepe Vargas, Sofia Cavedon e Valdeci Oliveira, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT).

Após, foi aberto o debate para que cada município trouxesse os relatos das ações que estão sendo realizadas e as propostas de encaminhamentos para as próximas semanas. Em todas as manifestações, a máxima “vacina no braço, comida na mesa e renda no bolso” apareceu como uma preocupação orientadora da luta do Movimento. Também o tema da educação, especificamente, sobre a volta às aulas presenciais, foi constante nas reflexões, sendo consenso entre os integrantes que a retomada só é possível após a vacinação dos profissionais da educação.

O grupo avaliou que é fundamental cobrar medidas do Poder Público no que diz respeito ao alimento e à renda, pressionar os municípios para que reorganizem seus orçamentos, prevendo essas demandas para a população, e que essa é uma necessidade urgente, devido ao nível de miséria e fome que as pessoas estão enfrentando, com aumento do desemprego e a precarização do trabalho. Os participantes entendem que é imprescindível articular redes, para além da questão da solidariedade, com o objetivo de fortalecimento das pautas enquanto luta política e mobilização permanente.

A reunião contou com representações de diversos movimentos sociais, estudantis, sindicatos, instituições, conselhos e comitês municipais, parlamentares, associações, partidos políticos, e organizações da sociedade civil. Vários municípios estão aderindo à causa, hoje, participaram cidades e regiões como Alvorada, Barão do Triunfo, Barra do Ribeiro, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Nova Santa Rita, Osório, Porto Alegre, Rosário do Sul, Santa Maria, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapucaia do Sul, Viamão, Vale do Paranhana e Litoral Norte.

Ao final da Plenária, foram tirados encaminhamentos como núcleos de trabalho específicos para dar conta das demandas de cada área e setor. Além do grupo de “Comunicação” que já existe, foram constituídos os de “Segurança Alimentar e Nutricional”, “Renda Básica”, “Educação” e “Arte e Cultura”.

Um calendário de atividades online vai ser construído, com elaboração de notas públicas para divulgar nas redes sociais e moções para apresentar nas Câmaras de Vereadores, lives de cada município participante, reuniões públicas, plenárias setoriais buscando apresentar o Movimento e agregar mais representações em cada área, somando à luta mais movimentos sociais, partidos políticos, comitês municipais, sindicatos, entre outras entidades. Ainda, foi reforçada a necessidade de propor campanhas de divulgação e estratégicas de comunicação para defender a ciência, combater o negacionismo e alertar para a necessidade de as pessoas continuarem com os cuidados enquanto a vacina não chega e mesmo após terem sido vacinadas.

As mobilizações presenciais vão ser fortalecidas, mantendo todos os cuidados que recomendam os protocolos sanitários, com carreatas pela vida, colocação de cartazes de apoio nas casas, ações de visibilidade que já estão acontecendo com faixas em viadutos, passarelas, praças, rotatórias, e outros pontos estratégicos para chamar a atenção da sociedade às pautas que o Movimento defende. Além das atividades locais, com agendas organizadas em cada município, estão previstas pelo menos duas articulações estaduais nos dias 28 de abril e 1 de maio, para marcar o Dia da Educação e o Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, respectivamente.

Notícias - Ver.ª Ana Affonso - Tabita Strassburger (Jornalista Profissional Diplomada - MTB 16.318)

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