Os professores e demais trabalhadores da educação em todos os estados e municípios do Brasil decidiram paralisar suas atividades a partir do dia 15 de março.  O objetivo é barrar a reforma da previdência, além de dar continuidade à luta pelo cumprimento do piso salarial dos professores. Estão previstas manifestações em todas as capitais e nas grandes cidades do país.  Em São Leopoldo, o Sindicato dos Professores Municipais Leopoldenses (Ceprol) está organizando uma “Marcha Contra a Reforma da Previdência”, com saída às 10h30min, da frente do Instituto de Aposentadoria e Previdência, localizado na Avenida João Correia, tendo como destino final a Câmara Municipal de Vereadores.

Em Porto Alegre, a Frente Brasil Popular, as centrais sindicais e os movimentos populares promovem um grande ato na Esquina Democrática, no centro da capital gaúcha, a partir das 17h, com a participação de diversas categorias profissionais, principalmente dos professores. Na quarta-feira, dia 8 de março, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) fez uma assembleia geral, no Ginásio Gigantinho, e decidiu aderir à paralisação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

 VEREADORES DO PT DE SÃO LEOPOLDO ALERTAM
PARA OS PREJUÍZOS A TODOS OS TRABALHADORES

A reforma da previdência castigará a classe trabalhadora e, principalmente, os mais pobres. Mas também trará prejuízos, especificamente, às mulheres educadoras. A vereadora Ana Affonso (PT) afirma que a medida pretende acabar com a aposentadoria especial do magistério tanto para os novos concursados como para quem tem menos de 45 anos, no caso de professoras, e menos de 50 anos, no caso de professores. “Isso significa que quase 70% da categoria dos profissionais do magistério, em efetivo trabalho na docência, deixará de ter direito à aposentadoria especial, sendo 66,48% de professoras (1.164.254) e 82,09% de professores (357.871) que se encontram abaixo da linha de corte”, adverte a vereadora. O vereador Dudu Moraes (PT) ressalta que “a reforma traz outros prejuízos como o aumento da idade mínima para aposentadoria, que será de 65 anos para homens e mulheres, além da exigência de 49 anos de contribuição para ambos os sexos a fim de alcançar o teto remuneratório máximo no serviço público e na iniciativa privada, que será de R$ 5.531,31 neste ano”.

 O BRASIL VAI PARAR

Diversas categorias profissionais já confirmaram participação nos atos, paralisações e protestos da próxima quarta, inclusive os trabalhadores do setor de transporte. Em São Paulo, motoristas e cobradores de ônibus já aprovaram paralisação da 0h até as 8h, enquanto os metroviários pretendem parar durante todo o dia. Os metroviários de Belo Horizonte também aprovaram paralisação de 24 horas. Em congresso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) já havia aprovado greve da categoria no dia 15. Também estão previstas paralisações dos trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), servidores federais (Sindisef) e do Judiciário (Sintrajud). Bancários, eletricitários, funcionários dos Correios, metalúrgicos e químicos nas bases de diversas centrais vão fazer paralisações, parciais ou durante todo o dia.

Notícias - Bancada PT - Alexandre Costa (MTB 7587/RS)

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