Trabalhadores de São Leopoldo marcham para barrar a reforma da previdência
- 16/03/2017
Assim como em diversas cidades do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil, trabalhadores de São Leopoldo promoveram manifestações contra a reforma da previdência. Cerca de duas mil pessoas participaram da “Marcha Contra a Reforma da Previdência”, organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais Leopoldenses (Ceprol). Os manifestantes saíram da frente do Instituto de Aposentadoria e Previdência, localizado na Avenida João Corrêa, e se deslocaram até a Câmara Municipal de Vereadores, onde participaram de uma extensa programação.
Desde o início da manhã desta quarta-feira (15/3), sindicalistas, militantes dos partidos de esquerda e lideranças dos movimentos sociais realizaram atividades nas portas das grandes indústrias e fábricas do município, com objetivo de esclarecer os trabalhadores de São Leopoldo sobre os prejuízos previstos com a aprovação da PEC 287. Após a Marcha, as manifestações contra a reforma da previdência se estenderam por toda tarde, com diversas apresentações culturais e com a realização de uma aula pública sobre os efeitos da PEC 287, ministrada por Dão Real Pereira dos Santos, auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, diretor do Instituto Justiça Fiscal e instrutor da Escola de Administração Fazendária.
CONTRA A REFORMA
A vereadora Ana Affonso (PT) ressaltou a importância do posicionamento do Ceprol/Sindicato em relação à reforma da previdência e também do trabalho que a entidade vem fazendo junto aos professores de São Leopoldo, visitando escola e ampliando o diálogo com a categoria. “O que está por trás deste projeto neoliberal é a destruição de todos os direitos conquistados pelos trabalhadores com muita luta”, observou a vereadora. Dudu Moraes (PT) afirmou que a reforma da previdência é a continuação do golpe que retirou Dilma da presidência e que agora pretende retirar os direitos dos trabalhadores. “Neste momento histórico do país, a juventude vai às ruas em defesa do Brasil, contra a reforma da previdência que, se aprovada, vai prejudicar os mais pobres, os jovens e as mulheres”, argumentou.
O VOTO DOS DEPUTADOS FEDERAIS
A presidente do Ceprol/Sindicato, Andreia Nunes, reiterou a decisão da entidade de cobrar dos deputados federais um posicionamento em relação à reforma da previdência. O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, afirmou que todas as entidades devem denunciar os deputados que se posicionarem favoravelmente à PEC287. O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, afirmou que não pode se eximir da responsabilidade de mobilizar a população contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. “É preciso mobilizar nossa comunidade para reagir e barrar a reforma da previdência, pois se trata de um ataque brutal à classe trabalhadora”.
As manifestações contra a reforma da previdência contaram com a presença de diversas lideranças políticas, de sindicalistas e de representantes e militantes dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais, além da vice- prefeita Paulete Souto, dos deputados estaduais do PT, Altemir Tortelli e Adão Villaverde, e do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, Valmir Lodi.
Notícias - Bancada PT - Alexandre Costa (MTB 7587/RS)