O vereador Lemos protocolou a Frente parlamentar São Leopoldo sem Fome, com o objetivo de ajudar a amenizar as terríveis marcas resultantes desta pandemia, aliás, que ainda está ai.

Por anos, a Segurança Alimentar foi pauta mundial. Mas, com a pandemia da Covid-19, o tema Insegurança Alimentar ganhou destaque no Brasil. Se antes a preocupação era a disponibilidade e pleno consumo sob o ponto de vista nutricional e sustentabilidade em processos produtivos, hoje o problema é a falta de alimentos básicos e em quantidade suficiente na mesa. Feijão, arroz, carne, ovos, verduras, frutas são itens ausentes na mesa de muitos brasileiros. A insegurança alimentar afeta 49,6 milhões de brasileiros, segundo dados da ONU publicados nesta segunda-feira (12). Dados que também ganham espaço na realidade dos cidadãos leopoldenses que não sabem o que terão para comer amanhã.

A pergunta é única: é possível traçar metas e aplacar o problema? Sim. Para reverter o quadro, estamos propondo a criação da Frente Parlamentar de Combate à Fome, cujo propósito é criar e aplicar ações de mitigação dessa grave situação que mata e afeta a qualidade de vida de tantas pessoas. Hoje, temos o Banco de Alimentos, que distribui itens para instituições, assim como há grupos organizados e independentes que levam alimentação para comunidades. No entanto, sentimos a falta de um mapeamento local. Quais comunidades, quais bairros são atendidos? E quais ainda não foram atendidos?

Não podemos ficar somente em achismos. É preciso criar um planejamento que alcance todos os necessitados. Existem agentes de saúde, associações de bairros que podem fazer este rastreamento da fome que resulte em um cadastro real para a distribuição devida dos alimentos. E cabe à Frente Parlamentar lançar esse projeto maior, de criação de comitês por bairros para identificação de famílias a serem beneficiadas mensalmente, seguindo critérios estabelecidos para o recebimento de cestas básicas - fruto de parceria com empresas - ou de alimentos orgânicos, parceria que pode ser feita pela Prefeitura com produtores locais.

Alternativas - E o combate à fome não precisa ficar engessado a doações. Pode ser fixado no alicerce de políticas públicas e de alternativas viáveis, como hortas comunitárias. Quantos terrenos abandonados ou até mesmo áreas públicas inutilizadas, que poderiam ser transformadas em hortas para plantios de verduras, temperos e chás, produtos ao alcance das comunidades - que seriam responsáveis pelo plantio e cuidados com a horta. Alternativas existem, basta trabalharmos em conjunto, ter ação e agir!

 

 

 

Notícias - Ver. Alessandro Camilo da Silva - Rejane ()

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