A restauração da Casa do Imigrante foi tema de Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal de São Leopoldo na última semana. O debate, promovido pela presidenta Ana Affonso (PT), apresentou o projeto de reforma e os principais desafios do município para a recuperação total do patrimônio. A obra conta com o apoio da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e foi anunciada pela Prefeitura após a cidade ser contemplada pelo Projeto Iconicidades do Governo Estadual.

De acordo com a proponente, é neste momento em que se iniciam os trabalhos de acompanhamento de toda a execução deste projeto. “Esta discussão dá visibilidade para o processo que está sendo construído através da união de esforços entre Prefeitura, Unisinos e Museu Histórico Visconde, buscando não só o restauro físico, mas também contemplando toda essa diversidade da questão histórica”, destacou Ana Affonso.

A Casa do Imigrante está fechada desde março de 2019, quando parte do telhado do prédio histórico desabou. “Nós temos sido cobrados tanto pela comunidade da Feitoria quanto pela comunidade que defende a preservação do patrimônio histórico da cidade. Este projeto envolve toda uma questão afetiva, simbólica, pois esta Casa, embora ela não pertença ao poder público e seja administrada pelo Museu Visconde, tem uma importância histórica enorme para o município”, pontuou o secretário de Cultura e Relações Internacionais, Pedro Vasconcellos.

Já a professora da Unisinos que está coordenando o trabalho, Cristina Schneider, apresentou o que já foi desenvolvido, em especial, o resgate histórico do local e da região, situando a relevância da Casa dentro da história leopoldense. “O que falta para finalizar este escopo de projeto arquitetônico é o projeto executivo e os complementares, ou seja, o projeto de restauração do espaço mesmo”, ressaltou. Cristina falou ainda que o grupo de trabalho está articulando investimentos da iniciativa privada para a reforma.

Entre os encaminhamentos está a participação da Câmara de Vereadores no acompanhamento da obra. “Faremos uma solicitação formal ao poder público para que ele se comprometa com o cercamento e proteção da área até que a obra e o projeto sejam feitos”, concluiu a presidenta Ana.

O diretor do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, Cássio Tagliari, o coordenador de Patrimônio Cultural da Secult, Joel Santana, a chefe do Departamento de Igualdade Racial da Sedhu, Adriangela Cabral, os vereadores Hitler Pederssetti (DEM) e Nadir Jesus (PT), assim como representantes do gabinete dos vereadores Falcão (MDB) e Tarzan (Republicanos) também participaram do debate. Os relatos completos da Audiência Pública estão disponíveis na íntegra nos canais oficiais da Câmara no Youtube e Facebook.

Texto: Patrícia Wisnieski - Estagiária de Jornalismo/CMSL
Supervisão: Eduarda Rocha/CMSL
Fotos: Bruno Pereira/CMSL

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